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"O senhor Deus irá na sua frente; Ele mesmo estará com você 

e nao o deixará, não o abandonará. Não se assuste e não tenha medo"

Deuteronômio 31:8

Qual a Real importância do Natal?

  • Foto do escritor: Ivan Passos
    Ivan Passos
  • 24 de dez. de 2020
  • 8 min de leitura



Todos os anos esta é a pergunta que muita gente se faz. O que há de tão importante nesta data celebrada no mundo ocidental, além de trocar presentes, fazer uma bela ceia e reunir a família?

Muito embora grande parte das pessoas não estão muito preocupadas com a origem desta data, se existe um motivo autêntico ou não, para muitos esta data é apenas mais um feriado nacional que precisa ser desfrutado à luz do que a mídia e o mercado global apresenta.

Mas, o que de fato aconteceu para que esta data fosse inserida no calendário de tantos países?

Acredito ser este um bom ponto de partida para o nosso tema em questão.


Boa parte celebra esta data tendo como referência o nascimento de Jesus Cristo...


Embora a Bíblia não informe diretamente quando Jesus nasceu, ela fornece duas evidências que já convenceram muitas pessoas de que ele não nasceu em 25 de dezembro.

Não no inverno *

1. O censo. Pouco antes de Jesus nascer, César Augusto emitiu um decreto ordenando “que toda a terra habitada se registrasse”. Todos tinham de se apresentar “na sua própria cidade”, o que em alguns casos poderia envolver uma viagem de uma semana ou mais. (Lucas 2:1-3) Essa ordem — provavelmente emitida com o objetivo de arrecadar impostos e recrutar pessoas para o Exército — já causaria insatisfação no povo em qualquer época do ano. Assim, é pouco provável que Augusto provocasse seus súditos ainda mais por obrigar muitos deles a fazer longas viagens na época do inverno.

2. As ovelhas. Os pastores estavam “vivendo ao ar livre e mantendo de noite vigílias sobre os seus rebanhos”. (Lucas 2:8) O livro Daily Life in the Time of Jesus (A Vida Diária na Época de Jesus) observa que os rebanhos ficavam ao ar livre da “semana antes da Páscoa [no fim de março]” até meados de novembro. Daí, acrescenta: “Eles passavam o inverno em abrigos; e só com base nisso podemos ver que é improvável que a data tradicional do Natal esteja certa, visto que o Evangelho diz que os pastores estavam nos campos.”

No início do outono *

Podemos calcular a data aproximada do nascimento de Jesus fazendo uma contagem regressiva a partir de sua morte. Ele morreu durante a Páscoa judaica, em 14 de nisã da primavera * de 33 EC. (João 19:14-16) Jesus tinha cerca de 30 anos no início de seu ministério. Assim, visto que seu ministério durou três anos e meio, podemos dizer que Jesus nasceu no início do outono do ano 2 AEC. — Lucas 3:23.


E de onde surgiu o papai Noel e suas renas voadoras?


O Papai Noel teve origem em São Nicolau, um bispo católico do século IV que viveu na cidade de Mira, onde atualmente é a Turquia. Ele é lembrado como um homem bondoso que presenteava as crianças no dia de seu aniversário, 6 de dezembro. Com o passar do tempo e as variações em torno da lenda, a data acabou mudando para o 25 de dezembro.

Mas, por que o Natal é celebrado no dia 25 de dezembro? Bem, não é nem por Jesus nem pelo Papai Noel. Estudiosos apontam que séculos atrás a festa tinha relação com o calendário do ciclo solar e com o agrícola. Esta data marca o solstício de inverno, sendo o dia mais curto do ano no hemisfério norte; e, a partir daí, os dias começariam a ficar mais longos. A data passou a ser associada ao cristianismo apenas no século IV.

Já a ideia de Papai Noel e sua roupa, toda agasalhada na cor vermelha, vem de origens distintas. Uma é a que remete às tradições germânicas e nórdicas, pois quando a lenda de São Nicolau chegou à região, em contraposição à figura do presépio católico, os protestantes passam a utilizar o personagem do bom velhinho, que, naquele momento, usava roupas de qualquer cor. Agora, o vermelho… Bem, o vermelho foi uma criação publicitária da Coca-Cola.

E As renas?... (Cultura popular)

Sabemos que, na cultura popular, o trenó do Papai Noel é puxado por renas, as quais, nessa história, são voadoras. A capacidade de voar dessas renas garante que todos os presentes sejam entregues a tempo para todas as crianças na noite de Natal.


O trenó do Papai Noel é puxado por nove renas, destacando-se a de nome Rudolph. Essa rena apresenta o nariz vermelho e luminoso para guiar outras renas durante tempestades. As nove renas do Papai Noel são: Rudolph, Dasher, Dancer, Prancer, Vixen, Comet, Cupid, Donner e Blitzen. Em português, essas renas chamam-se: Rodolfo, Corredora, Dançarina, Empinadora, Raposa, Cometa, Cupido, Trovão e Relâmpago.

Uma curiosidade interessante é o fato de que a rena Rudolph não ter integrado sempre o grupo de renas do Papai Noel. Na tradição anglo-saxônica original, só existiam oito renas. A rena Rudolph só entrou no grupo mais tarde. De acordo com a lenda, o Papai Noel pediu para que essa rena integrasse o grupo ao chegar em uma casa, em noite de nevoeiro, e ver a famosa rena com seu nariz vermelho e luminoso.


E o tal pinheiro, a famosa arvore de natal?


O primeiro uso documentado de uma árvore nas celebrações de Natal e Ano Novo foi na praça da cidade de Riga, capital da Letônia, no ano de 1510. Nessa praça, existe uma placa dizendo que aquela foi a primeira árvore de Ano Novo, sendo que a frase está traduzida em oito idiomas.

Outro registro é de uma pintura da Alemanha em 1521, que mostra uma árvore sendo levada pelas ruas com um homem montado num cavalo atrás dela. O homem está vestido como um bispo, possivelmente representando São Nicolau (santo que é relacionado com a inspiração para o Papai Noel).

Há também um registro de uma pequena árvore em Breman, na Alemanha, em 1570. Ela era descrita como uma árvore decorada com "maçãs, nozes, tâmaras, pretzels e flores de papel", que era exibida numa casa aliança (ponto de encontro de uma sociedade de homens de negócio na cidade).

Porém, a popularização da árvore de Natal aconteceu mais intensamente em 1846, quando os membros da realeza, a Rainha Victoria e seu príncipe alemão, Albert, foram ilustrados no jornal de Londres com os seus filhos em torno de uma árvore de Natal.

Ao contrário da família real anterior, Victoria era muito popular com seus súditos, e o que foi feito na corte imediatamente tornou-se moda, não só na Grã-Bretanha, mas em todos os países de língua inglesa, se espalhando depois para outras partes do mundo.


Esta data gera em todo mundo uma divisão de opiniões entre os religiosos...Uns condenam qualquer comemoração e outros a defendem com unhas dentes...


Pergunta: "Devem os cristãos celebrar o Natal?" Resposta: O debate sobre se os cristãos devem ou não celebrar o Natal tem sido discutido por séculos. Há cristãos igualmente sinceros e comprometidos em ambos os lados da questão, cada um com várias razões por que o Natal deve (ou não) ser comemorado em lares cristãos. Entretanto, o que diz a Bíblia? A Bíblia dá uma direção clara quanto a se o Natal é um feriado para ser comemorado pelos cristãos?

Primeiro, vamos dar uma olhada em algumas razões por que alguns cristãos não celebram o Natal. Um argumento contra o Natal é que as tradições que cercam o feriado têm origem no paganismo. A busca por informações confiáveis sobre este tema é difícil porque as origens de muitas das nossas tradições são tão obscuras que as fontes muitas vezes se contradizem. Sinos, velas, azevinhos e decorações natalinas são mencionados na história do culto pagão, mas o seu uso no próprio lar certamente não indica um retorno ao paganismo. Embora algumas tradições definitivamente possuam raízes pagãs, existem muitas mais tradições associadas com o verdadeiro significado do Natal -- o nascimento do Salvador do mundo em Belém. Sinos são tocados para espalhar a alegre notícia, velas são acesas para lembrar-nos de que Cristo é a Luz do mundo (João 1:4-9), uma estrela é colocada no topo de uma árvore de Natal para simbolizar a Estrela de Belém e presentes são trocados para nos lembrar dos presentes dos magos a Jesus, o maior dom de Deus para a humanidade. Um outro argumento contra o Natal, especialmente em ter uma árvore de Natal, é que a Bíblia proíbe trazer árvores a nossas casas e decorá-las. A passagem frequentemente citada é Jeremias 10:1-16, mas ela se refere a cortar árvores, esculpir a madeira para fazer um ídolo e em seguida decorar o ídolo com prata e ouro com a finalidade de curvar-se perante ele para adorá-lo (ver também Isaías 44:9-18). A passagem em Jeremias não pode ser retirada de seu contexto e usada para fazer um argumento legítimo contra as árvores de Natal. Os cristãos que optam por ignorar o Natal apontam ao fato de que a Bíblia não nos dá a data do nascimento de Cristo, o que é certamente verdade. 25 de dezembro talvez não seja nem perto do tempo em que Jesus nasceu, e os argumentos de ambos os lados são inúmeros, alguns relacionados com o clima em Israel, com as práticas dos pastores no inverno e com as datas do censo romano. Nenhum desses pontos estão sem certa quantidade de conjectura, o que nos leva de volta ao fato de que a Bíblia não nos diz quando Jesus nasceu. Alguns vêem isso como uma prova positiva de que Deus não queria que celebrássemos o nascimento, enquanto outros veem o silêncio da Bíblia sobre a questão como uma aprovação tácita. Alguns cristãos dizem que já que o mundo comemora o Natal -- embora esteja ficando cada vez mais politicamente correto referir-se a ele como "boas festas" -- os cristãos devem evitá-lo. Entretanto, esse é o mesmo argumento feito por falsas religiões que negam a Cristo completamente, bem como pelas seitas (como as Testemunhas de Jeová) que negam a Sua divindade. Os cristãos que celebram o Natal muitas vezes veem a ocasião como uma oportunidade para proclamar Cristo como "a razão para a temporada" entre as nações e àqueles presos a falsas religiões. Como vimos, não há nenhuma razão bíblica legítima para não celebrar o Natal. Ao mesmo tempo, também não há mandamento bíblico para celebrá-lo. No final, é claro, celebrar ou não o Natal é uma decisão pessoal. Qualquer que seja a resolução dos cristãos a respeito, os seus pontos de vista não devem ser usados como um bastão com o qual bater ou denegrir pessoas com opiniões contrárias, nem se deve enxergar certa opinião como um símbolo de honra que encoraje o orgulho por celebrar ou não. Como em todas as coisas, buscamos a sabedoria daquele que a dá liberalmente a todos os que pedem (Tiago 1:5) e aceitamos uns aos outros em graça e amor cristão, independentemente das nossas opiniões sobre o Natal.


Qual é a opinião deste simples escritor?


Eu fico com o que Paulo ensinou as igrejas quanto á questões controversas que vão além da cultura e tradição de cada pais.


Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai. Filipenses 4:8


Se você consegue glorificar a Deus por intermédio desta data, com ações de bondade e amor ao próximo, se consegue por intermédio desta data unir mais seus familiares e amigos, sem nenhuma devoção aos emblemas seculares como papai Noel e árvore de natal, etc., tenho certeza que o seu natal será uma data muito agradável e Deus se fará presente.

Porém se você vê nesta data apenas motivos para glutonarias, bebedices, exageros, gastanças pessoais e tudo que não exalta a Pessoa de Jesus Cristo e o nosso Deus, então acredito que está na hora de você rever os seus conceitos de natal.


Então amigos, boas festas e Feliz ano novo!

Ivan Lopes

 
 
 

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