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Deuteronômio 31:8

Vacinar ou não vacinar?

  • Foto do escritor: Ivan Passos
    Ivan Passos
  • 17 de jan. de 2021
  • 5 min de leitura


Ao longo dos últimos anos, o Brasil percebeu uma queda de cobertura vacinal do calendário básico de imunização. No ano passado, nenhuma das vacinas básicas teve meta alcançada pela primeira vez. Especialistas apontam que há vários motivos para isso. Um deles é a disseminação de informações falsas pelo movimento antivacina —e que vem ganhando força no país. Uma prova disso é que 75% das pessoas afirmaram na última pesquisa Datafolha, de outubro, que queriam se vacinar contra a covid-19. Ou seja, um em cada quatro brasileiros não sabe se vai ou não quer tomar a imunização. Em agosto, o percentual que apontou que queria tomar vacina era de 89%....


Por meio de canais na internet, vídeos usam argumentos que colocam dúvida desde a segurança das vacinas, até questionamentos sobre outros "métodos naturais" que evitariam doenças. Uma pesquisa divulgada na segunda-feira (26) mostra que canais no YouTube ajudam a veicular essas informações falsas. O estudo foi feito por pesquisadores da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) e da Universidade da Califórnia Berkeley, nos Estados Unidos, publicado na revista Frontiers in Communication....


No trabalho, eles localizaram 158 vídeos sobre vacinas com mais de 10 mil visualizações, interações e conexão com outros vídeos da rede. A pesquisa foi feita entre fevereiro e março, ou seja, antes das discussões em torno da vacina da covid-19. Oito dos 20 canais que disseminam essas informações falsas têm o selo de conta verificada pelo YouTube e pertencem a companhias ou a promotores de serviços de saúde alternativa. No material veiculado, três argumentos se sobressaem: que as vacinas contêm ingredientes perigosos (presente em 53% da amostra), de defesa da liberdade de escolha (48%), de promoção de serviços de saúde alternativa (em 42%)...


Influência negativa


Segundo Dayane Machado, doutoranda no Departamento de Política Científica e Tecnológica da Unicamp e uma das autoras do estudo, não existem pesquisas específicas que relacionem a causalidade entre a circulação de desinformação e a queda na cobertura vacinal no país. "O que temos são pesquisas indicando que a exposição excessiva a desinformação e a teorias da conspiração variadas podem influenciar na tomada de decisão das pessoas, inclusive sobre se vacinar ou adotar um calendário vacinal alternativo", explica. A doutoranda explica que é preciso diferenciar o movimento antivacinação e a hesitação vacinal. "Imagine que existe uma régua longa. Numa ponta, há aquelas pessoas que defendem abertamente as vacinas e que não têm problema com elas. Na outra ponta é que a gente posiciona os movimentos antivacinação. Entre essas duas pontas ficam várias posições que a gente chama de hesitação vacinal. Pessoas hesitantes a vacinas podem ser aquelas que recusam algumas vacinas, mas que tomam outras; pessoas que adiam o calendário vacinal; e até pessoas que obedecem ao calendário, mas que não se sentem seguras", explica....


Machado alega ainda que só é considerado movimento antivacinação quando uma pessoa cria e espalha desinformações sobre vacinas com alguma motivação.


"Dessa forma, antivacinação é quem não só busca estratégias para fazer a desinformação ir mais longe, como quem fabrica desinformação como um método para deixar as pessoas desconfiadas ou com medo das vacinas. Principalmente no movimento americano, nós temos grandes nomes que vivem desse 'ativismo'. Ganham cachê para dar palestra, fazem eventos, alimentam 'fã-clubes', vendem livros, cursos..."


Risco coletivo


Mas deixar de se vacinar ou de vacinar seus filhos não tem efeito solitário como muita gente pensa. "Vacina não é uma decisão individual que você pode tomar e que não vai ter consequências para a sociedade. Vacina é um ato de saúde coletiva", explica Natália Pasternak, doutora em microbiologia e presidente do Instituto Questão de Ciência. "Quando você deixa de se vacinar, deixa de gerar imunidade de rebanho, que é o que protege as pessoas vulneráveis. Quando você tem uma boa parte da população vacinada, a doença para de circular, e daí aquelas pessoas que por algum motivo não podem se vacinar —ou porque são imunocomprometidas ou porque são bebês muito peqficam protegidas. É assim que a doença não tem como chegar nas pessoas vulneráveis", completa..


Para Pasternak, há no Brasil um crescimento preocupante desse desse sentimento antivacina. "Ele vem de um movimento que é muito influenciado pelo movimento natural, de curas naturais, de uma vida livre de química —como se isso fosse possível. É um apelo de que tudo que é natural é melhor, e como vacinas não são naturais, são ruins. Isso é misturado com um outro apelo desse movimento de que, se você tiver uma vida saudável, uma alimentação saudável, você não precisa de vacinas, o seu sistema imune dá conta", explica. Para ela, a situação se tornou ainda mais grave. "Durante a pandemia isso piora muito quando a gente tem essa desinformação feita diretamente pelo presidente da República.




Ele também atribui a desinformação e a consequente queda da cobertura vacinal ao próprio sucesso das imunizações. "Um dos fatores mais importantes foi o desaparecimento das doenças, que faz pessoas não darem a devida importância para a eficácia das vacinas. Você pega médicos mais jovens, eles nunca viram um caso de pólio, de sarampo congênito. No passado víamos essas doenças. Na Cruz Vermelha em São Paulo, as enfermarias eram lotadas de sarampo; todo mundo conhecia alguma pessoa com pólio", diz....



A vacina aponta para a alienação das massas conforme informa algumas teorias da conspiração?


Muito se ve na internet sobre o uso das vacinas contra o covd 19, como uma forma de monitoramento da humanidade ou com o objetivo de destruição em massa. Tal argumento é disseminado tendo como base, o fato de o virus supostamente partir de forma consciente de laboratórios chineses, ou por determinação de uma liderança poderosa que tem como objetivo o governo global das naçoes.


Embora o assunto de um governo único seja sitado pelas escrituras (Dan.7, Apoc 13), o que de fato irá acontecer, nao acredito que a salvação em Cristo, conquistada por cada individuo que confessou ser Ele seu único e suficiente Salvador, que vive uma vida segundo os seus mandamentos, ou seja, em santificação, coloque em risco sua situação espiritual por consequencia de uma vacina, seja lá qual seja o resultado definitivo da mesma.


As vacinas bem como o avanço da ciencia nas últimas décadas, tem se mostrado fundamentais para a longevidade da vida humana e em muitos casos, da erradicação de doenças mortais em todos os continentes.


Portanto, para aqueles que "Estão em Cristo Jesus, que nao andam segundo a carne, mas sugundo o Espírito" (Gal. 5.2) esta preocuação nao deve existir.


Para os demais que nao tem segurança sobre o seu futuro, acredito que a vacina tambem é uma forma de você proteger a sua vida e a dos demais, pois, enquanto há vida, há esperança de Salvação. Em Cristo Jesus.


@contagemregressiva.org

Créditos: Carlos Madeiro - Jornalista





 
 
 

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